A técnica de enfermagem, Bruna Freire relatou nas redes sociais a falta de pagamento e de condições de trabalho. No texto endereçado ao prefeito Ney Santos, Bruna pede socorro aos profissionais da saúde de Embu das Artes. Ela evidenciou problemas antigos, como a falta de pagamento com atrasos consideráveis.
No texto, Bruna fala que trabalha na Unidade de Pronto Atendimento (UPA Santo Eduardo) e destaca que a empresa que administra a saúde, AMG é “uma vergonha”. E convidou o prefeito a fiscalizar a unidade em uma segunda a tarde. “talvez não seja do conhecimento de Sr. que a empresa que hoje administra a saúde de Embu seja uma vergonha, pois nós deixa sem o mínimo para trabalhar, sem luvas de procedimento, sem soro, sem medicações, sem jelco , em fim, gostaria que o Sr. fosse fiscalizar o funcionamento da UPA em uma segunda feira à tarde”, escreveu.
Na última semana, dois casos de negligência médica foram evidenciados – do menino Luan de 11 anos diagnosticado por 3 médicos com gases e faleceu devido complicações de apendicite. O outro foi o idoso que faleceu na frente da UPA e nada foi feito.
Bruna destaca no seu texto que as péssimas condições de trabalho ainda refletem nisso e os profissionais são responsabilizados por uma má gestão. “…os milagres que a equipe médica e de enfermagem anda fazendo para prestar uma assistência digna à população, para depois sair em reportagens de denúncias sendo acusados de omissão de socorro e até de assassinato de pacientes” disse.
Não é de hoje, a falta de pagamento dos profissionais da saúde. Muitos deles deixaram de trabalhar na cidade em razão da falta de valorização. A saúde é terceirizada e com isso fica o jogo de empurra de responsabilidade, e ninguém assume ou resolve o problema.
