Ouvir que uma pessoa foi levada à UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de um hospital geralmente assusta. De fato, trata-se de um setor de alta complexidade voltado ao amparo de pacientes potencialmente graves ou com alguma descompensação do sistema orgânico. Mas quando a situação acontece, contar com uma UTI bem estruturada – com equipe experiente, equipamentos de última geração e infraestrutura completa – faz toda a diferença na hora de salvar vidas.
O médico intensivista Fernando Pippa, responsável pela UTI do Hospital São Francisco (HSF), em Cotia, explica que a área é um setor fechado e de apoio a toda unidade hospitalar. “É um setor especializado no tratamento de doenças e situações de urgência e de complexidade alta. A gente faz um trabalho de retorno à situação normal do doente. É um setor de apoio do hospital que está à disposição de todos os outros setores”, diz.
Para o profissional, é de suma importância que uma UTI tenha uma infraestrutura mínima para cumprir seu papel. Ao exemplificar, Pippa descreve a infraestrutura ofertada ao paciente na UTI do Hospital São Francisco, considerada por ele bastante satisfatória. “A estrutura que o Hospital São Francisco tem é muito adequada, tem até mais do que alguns hospitais que conheço. A gente tem até coisas a mais aqui em termos de exames de imagem e profissionais, que são muito bons”, ressalta.
A unidade conta com leitos específicos para terapia intensiva em número adequado e em conformidade com a legislação, monitorização de multiparâmetros (com monitorização cardíaca, saturação de oxigênio etc.), respiradores, camas com dispositivos elétricos para movimentar o paciente – que o intensivista garante ser um dos diferenciais, já que não é toda unidade hospitalar que possui -, suporte laboratorial, hemodinâmica, tomografia computadorizada, ressonância magnética, ecocardiograma, ultrassom e toda uma grande variedade de exames de imagem para um acompanhamento amplo do paciente, dentre outros.
“O nosso setor reflete uma complexidade que precisa ter o sistema funcionando adequadamente. Uma UTI não vai funcionar plenamente sem ter tudo isso que temos aqui”, aponta o especialista.
Componente humano como diferencial
Além da estrutura física e tecnológica, um dos grandes diferenciais de uma UTI plena é o componente humano. Uma equipe experiente e multidisciplinar é o que torna o setor ainda mais eficiente. “A qualificação profissional precisa ser boa e esse leito tem que ser equipado, e a gente dispõe disso”, afirma.
No HSF, conta Pippa, o reforço é grande. O departamento dispõe de equipe de enfermagem especializada nesse tipo de acompanhamento, serviço de fisioterapia 24 horas por dia, suporte de especialistas de todas as áreas e o acompanhamento de plantonistas e diaristas, como é o caso dele que, além de gestor, é diarista. “Acompanhamos o doente horizontalmente, não só no dia de plantão, a gente vê o paciente vários dias e isso dá uma melhor performance, você consegue ver o começo, o meio e o fim da situação da pessoa”, garante o médico.
O São Francisco dispõe de UTI Geral adulta e seu gestor garante: “temos todos os recursos necessários para exercer uma medicina de qualidade, não perdendo para nenhuma instituição, tanto em equipamentos quanto em material humano, que é importante também. Não basta só a tecnologia, você precisa ter pessoas confiáveis e aptas operando esses equipamentos e isso está muito bem adequado aqui”.
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