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Prefeitura de SP deixará de emitir Bilhete Único sem identificação

Decreto assinado pelo prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), publicado neste sábado (23) no Diário Oficial determinou mudanças no Bilhete Único. As alterações entram em vigor em 90 dias.

O decreto determina que os usuários do vale-transporte (valor pago por empregadores a seus funcionários) terão agora três horas para fazerem até dois embarques nos ônibus municipais da SPTrans, pagando apenas uma tarifa de R$ 4,30. Hoje, o vale-transporte permite que o passageiro embarque em até quatro ônibus no período de duas horas.

Para os usuários comuns e estudantes, o limite seguirá sendo de quatro embarques, sendo que, para os estudantes, o prazo de integração é de duas horas, e para os usuários do bilhete comum, de três horas.

O decreto também prevê o fim da emissão de cartões sem identificação, a substituição dos cartões físicos por virtuais, a redução do prazo de validade de utilização dos créditos e a possibilidade de inserção de anúncios publicitários nos cartões.

A substituição por cartões virtuais vai permitir que a prefeitura implante modelo em que celulares são utilizados para identificação dos passageiros nas catracas. O objetivo é garantir segurança e reduzir recursos nas emissões dos cartões.

Valores das tarifas desde 7 de janeiro:

Tarifa básica: de R$ 4 para R$ 4,30;
Tarifa integrada (ônibus + Metrô ou CPTM): de R$ 6,96 para R$ 7,21 até 12 de janeiro; depois, com o reajuste dos trilhos, vai para R$ 7,48.
Bilhete Diário: de R$ 15,30 passa para R$ 16,40;
Bilhete Mensal somente ônibus: de R$ 194,30 para R$ 208,90.

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