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PM desaparece na comunidade do Paraisópolis, em SP

Uma policial militar desapareceu na comunidade de Paraisópolis, Zona Sul de São Paulo, após ter o celular furtado e se identificar como integrante da polícia. As informações constam do boletim de ocorrência, registrado por uma amiga da policial nesta quinta-feira (2). A polícia ainda tenta confirmar as circunstâncias do caso.

Ao longo da tarde e no início da noite, policiais do 3º Batalhão de Choque faziam as buscas pela desaparecida.

Segundo a polícia, a amiga da policial Juliane dos Santos Duarte, de 27 anos, informou no boletim de ocorrência que a PM teria ido à comunidade na tarde de quarta-feira (1º) para encontrar amigos.

À noite, as duas teriam ido a um bar na Rua Melchior Giola para comprar bebida e algo para comer. Neste lugar, Juliane teria se ausentado rapidamente e deixado o celular na mesa, mas, quando voltou, não teria encontrado o aparelho.

A PM, então, teria dito em voz alta que é da polícia e queria o celular. Ainda segundo relato da amiga, quatro encapuzados chegaram e perguntaram quem era a policial e, depois disso, a mulher sumiu.

Na madrugada desta quinta-feira, um vizinho do bar teria ouvido quatro disparos, ainda segundo informa o BO.

Buscas

Policiais militares encontraram, nesta sexta-feira (3), um corpo enterrado em uma cova rasa na região da Favela de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo. Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública, o corpo é de um homem.

A localização do cadáver em uma área de mata ocorreu durante operação de buscas pela policial militar Juliane dos Santos Duarte, de 27 anos. A polícia não informou até as 6h40 se havia relação entre o corpo e a mulher desaparecida. O avançado estado de decomposição dificultava sua identificação. Peritos foram até o local.

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