O pastor Marco Roberto, chefe-de-gabinete do prefeito Ney Santos (Republicanos), foi exonerado na terça-feira (31) após briga por supostamente não repassar “recursos” recolhidos para Ney – em vista da campanha em 2022 -, conforme apurou o VERBO com membros do governo. O vice-prefeito Hugo Prado (MDB) que demitiu Marco, por ordem de Ney. O pastor sofreu revés após ser “prestigiado” por aliados (“cooptados”) em evento que promoveu.
Marco, apesar do título religioso, é conhecido no próprio grupo político de Ney por perseguir e coagir adversários, como correligionários do então vereador Luiz do Depósito (MDB), quando o parlamentar fazia oposição ao Executivo. Mas também por atacar apoiadores do próprio governo. Uma “vítima” do pastor, cabo eleitoral de Ney na primeira eleição, o líder comunitário Marcelo Rodrigues, o Marcelo do Tomé, comemorou a exoneração.
“Acabei de ter uma notícia maravilhosa, para mim e todos os moradores de Embu das Artes. O chefe-de-gabinete do prefeito Ney Santos acaba de ser exomerado, um cara que fazia vários ‘esquemas’ na prefeitura, que não respeita vereador, não respeita a população, não respeita secretário, não respeita ninguém. Um cara que se diz evangélico e faz várias coisas [como] no fim do ano retrasado no iate”, disse Rodrigues, sobre Marco embriagado.
“Um cara que está acabando com a cidade de Embu das Artes, junto com o prefeito. O vulgo [pastor] Marco Roberto, que todos nós sabemos que não é pastor coisa nenhuma, acabou de ser exonerado”, revelou Rodrigues. “Marco Roberto, todo mal que você fez às pessoas, os funcionários que você humilhou, os concursados que você humilhou, os próprios comissionados que você humilhou, agora chegou a sua vez […]. Tchau, tchau”, falou.
Na útima quinta-feira (26), a mulher de Marco Roberto – também livre-nomeada do governo Ney – apresentou-se na padaria Empório Belas Artes, no centro de Embu, para cantar louvores gospel. A companheira do pastor foi “prestigiada” por vários funcionários da prefeitura, à convite do “ilustre” marido. No entanto, após o evento de demostração de força política, ele foi removido da chefia de gabinete. Procurado, Marco Roberto ficou em silêncio.
