Mulher que preparou marmitas diz que família comeu alimento e não passou mal
Ela foi liberada após prestar depoimento na Polícia de Itapevi, que apura se mortes foram causadas por alimento estragado ou envenenado. Dois homens e um cachorro morreram e outras duas pessoas estão internadas em estado grave.
23 de julho de 2020
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A mulher que preparou as marmitas suspeitas de matar dois moradores de rua e um cachorro e deixar dois adolescentes internados na terça-feira (21) em Itapevi, Grande São Paulo, falou à Polícia Civil que a família dela também comeu o mesmo alimento, mas não passou mal. Ela foi liberada após prestar depoimento na quarta (22).

A investigação apreendeu a comida, que passará por análise para saber se estava estragada ou envenenada. Também serão realizados exames nos corpos das vítimas para saber o que os matou. Os sobreviventes também serão examinados para saber se foram intoxicados.

José Luiz de Araújo Conceição, de 61 anos, e Vagner Aparecido Gouveia de Oliveira, de 37, morreram na noite de terça-feira (21) após comeram marmitas distribuídas gratuitamente por voluntários a moradores de rua em razão da pandemia de coronavírus. O cão que estava com eles no posto de combustíveis abandonado também comeu o alimento e morreu em seguida.

Um comerciante que passava por perto também recebeu as marmitas, mas não comeu na hora. Ele levou pra casa e entregou para mulher, uma moça de 17 anos, e para o filho de 11 anos. Os dois adolescentes comeram o alimento, passaram mal e foram internados em estado grave num hospital.

Crédito: G1
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