Justiça decreta prisão temporária de suspeita de estrangular, esquartejar e queimar ex-modelo por ciúmes em Cotia
Micheli de Andrade Ferraz está presa e foi indiciada pelo assassinato de Aline Lais Lopes em Cotia. Investigação pediu prisão também de travesti e morador de rua suspeitos de, respectivamente, participar do homicídio e ocultar o corpo. Vítima foi encontrada carbonizada no sábado (25).
2 de março de 2023
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A Justiça decretou nesta semana a prisão temporária por 30 dias de uma das três pessoas suspeitas de estrangular, esquartejar e queimar a ex-modelo Aline Lais Lopes dentro de uma casa de shows abandonada em Cotia, Grande São Paulo.

Micheli de Andrade Ferraz foi presa e indiciada pela Polícia Civil pelo assassinato de Aline. Segundo a investigação, o motivo do crime foi ciúmes. A mulher decidiu matar a ex-modelo depois que descobriu que ela mantinha um relacionamento com o seu marido, com o qual tem dois filhos. O homem oferecia droga em troca de sexo. Ele não teve participação no crime.

De acordo com a delegacia que investiga o caso, Micheli não agiu sozinha e teve a participação de outras duas pessoas para matar Aline. Uma travesti, identificada como Júlia, e um morador de rua, chamado Igor Santos Moraes, também foram responsabilizados no caso.

Júlia foi indiciada por envolvimento no homicídio da ex-modelo. Igor foi indiciado por ocultar o corpo da vítima. Os dois chegaram a ser detidos pela polícia, mas depois foram liberados, já que a Justiça havia negado o pedido de prisão deles feito pela polícia, alegando que faltavam informações sobre suas identificações. Uma nova solicitação de detenção dos dois será feita nesta quinta-feira (2).

Aline havia desaparecido na última quarta-feira (22). Partes do corpo dela foram encontradas carbonizadas no sábado (25) dentro de um carrinho de compras abandonado em uma passarela da cidade. Igor recebeu R$ 50 de Micheli para levar o cadáver até o local.

De acordo com a investigação, Micheli pagou R$ 50 a Júlia para ajudá-la a armar uma emboscada para Aline. Para isso, a travesti convidou a vítima para consumir drogas no Cotia Hall, imóvel abandonado, atualmente conhecido como “Cracolândia”, por reunir usuários e traficantes de crack.

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“A autora executou esse crime em parceria de um outra pessoa já identificada, é uma travesti, de compleição física forte, que ajudou a autora, que tem uma compleição física menor, a matar a vítima”, disse à TV Globo a delegada Mônica.

Ainda segundo a polícia, Aline foi estrangulada com um cadarço por Micheli na presença de Júlia. Depois disso, um sofá foi jogado sobre o corpo e incendiado pelas duas. Em seguida, os restos mortais da vítima foram colocados num carrinho e levados por Igor até a passarela.

Por causa do estado em que o corpo foi encontrado, a identificação da vítima só foi possível por meio de exame de DNA. Aline foi enterrada nesta quarta-feira (1º). O local e a cidade não foram divulgados pela família. Ela morava numa casa com a mãe, o cunhado, o irmão e o filho dela, de 1 ano.

O g1 não conseguiu localizar as defesas dos três suspeitos para comentarem o assunto até a última atualização desta reportagem.

Crédito: G1
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