Cleiton atualmente tem 30 anos e se perdeu de seus familiares na década de 1990. Foi parar em um orfanato, onde foi adotado por outra família. Hoje sonha reencontrar sua família biológica
Cleiton Dias da Cruz (sobrenome herdado após a adoção), tem 30 anos e tem um sonho: reencontrar sua família biológica. Ele nos disse que morava na região de Itapevi, Jandira e Carapicuíba. Contudo tem convicção ser de Carapicuíba, devido ao antigo Centro Comercial ao lado da estação da CPTM, além de descrever com certa clareza uma feira que ficava próximo a linha de trem.
A história dele é um pouco triste. Ele se perdeu da família entre os anos de 1992 e 1993, após sair com seu pai (possivelmente numa tarde de domingo), para comprar um botijão de gás, num carrinho de mão.
O pai de Cleiton avistou um caminhão de gás na rua e optou por furtar o botijão do veículo. Na mesma hora, foi surpreendido por policiais, que atiraram contra o pai de Cleiton, fazendo com que a criança (que tinha na época entre 4 a 6 anos) fugisse assustada, sem direção, perdendo assim o caminho de casa.
Segundo nos disse, Cleiton viveu aproximadamente 6 meses nas ruas de Carapicuíba. Até que um dia, pegou “rabeira” no trem e foi parar em Osasco, onde foi encaminhado por uma pessoa para um orfanato. Devido ao grande trauma sofrido na infância, Cleiton não sabia dizer sua idade, não se recordava do nome dos pais e nem onde morava.
Nesse orfanato ele foi adotado por uma família. Durante o processo de adoção um juiz observou a criança e “julgou” que ele tinha 5 anos. A família mudou-se para o litoral e criou o pequeno como filho.
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