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Extra entrega bandeja de carne vazia até que pagamento seja concluído

Uma cliente do Extra do Jardim Ângela, na Zona Sul de São Paulo, denunciou nas redes sociais que o mercado entrega bandejas vazias de carne aos clientes até que o valor do produto seja pago no caixa.

A denúncia foi feita pela ativista Fabiana Ivo na última quinta-feira (14). A prática não é adotada em unidades da mesma rede localizadas em bairros nobres da capital, como a da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, próxima à Paulista.

Segundo o relato da cliente, a situação ocorreu durante uma compra de carne bovina no açougue da loja. Após escolher o produto e vê-lo ser pesado, a ativista recebeu uma bandeja vazia com o código de barras. Ela foi informada de que a carne poderia ser retirada somente após o pagamento no caixa.

Roberto de Oliveira, outro cliente do supermercado, disse ao g1 que também já passou por essa situação na unidade Jardim Ângela.

Na sua denúncia, publicada nas redes sociais, Fabiana Ivo relatou que questionou a prática e que uma funcionária da loja disse que era para “evitar roubo”.

Em nota, o Extra disse que “o procedimento não faz parte de sua política de atendimento” e que a loja tomou “providências para que a prática fosse imediatamente descontinuada”. A empresa disse ainda que a conduta é uma “falha pontual de procedimento”.

Apesar disso, o g1 esteve na unidade do Cambuci, na região central de São Paulo, na tarde desta segunda-feira (18), e, ao solicitar meio quilo de fraldinha, só recebeu a etiqueta. Depois do pagamento da compra, a funcionária do caixa foi buscar a carne no açougue.

Nas redes sociais, clientes dos mercados Extra dos bairros Piraporinha, Avenida Cupecê, Cohab 2 e Belezinho, além da unidade Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, também relataram o mesmo procedimento.

Já na unidade da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, na Zona Sul, a prática de entregar apenas a etiqueta ou a bandeja vazia não foi adotada nesta segunda. Os clientes receberam a carne diretamente no açougue da loja e puderem levar o produto até o caixa ou continuar suas compras normalmente.

O g1 pediu novo posicionamento ao Extra para saber por qual motivo e desde quando ocorre essa prática em determinadas unidades. A empresa não respondeu a esses questionamentos, e encaminhou nova nota dizendo que a situação decorre de uma “falha de procedimento” e que “a rede tomou providências para que a prática fosse imediatamente descontinuada”.

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