A clínica veterinária Nenevet, que fica em Mainrique, cidade do interior de São Paulo atendendo Mairinque e toda região em parceria com o Instituto Impama – CG vem realizando há cinco anos castração gratuita de cães e gatos. O projeto idealizado por Carlão da Proteção tem parceria com diversas clínicas em todo o Estado.
A responsável pela Nenevet é a doutora Clariana Barreto Lopes de Lima, que pessoalmente faz as castrações dos animais. Formada em veterinária há 10 anos pela Universidade Paranaense, ela explica sobre sua paixão pela profissão.
“Escolhi ser veterinária não porque eu ficava pegando um monte de cachorro na rua, mas porque eu os via doentes e pensava, poxa, eu preciso fazer alguma coisa por eles, preciso fazer algo para ajudar, então foi nesse intuito que eu escolhi fazer veterinária desde criança, escolhi essa profissão e me sinto plenamente realizada”, contou.
As clínicas parceiras fazem a castração dos animais por um valor simbólico, que Carlão paga com recursos próprios. Dessa maneira já foram feitas mais de 36 mil castrações ao longo dos cinco anos de existência do projeto.
“Faço esse trabalho social há cinco anos, desde que eu conheci o Carlão, e eu fico feliz porque eu sei que realmente existem pessoas que não tem condição de pagar. Tem gente que pensa que se não tem dinheiro não pode ter cachorro, mas tem muito cachorro que precisa de um lar, água e comida”. Ela explica ainda que a castração gratuita ajuda a prevenir que mais animais fiquem nas ruas abandonados.
Segundo a veterinária o valor de uma cirurgia de castração pode variar entre R$ 250 e R$ 800, se for um animal de grande porte. “Eu acho que os veterinários tinham que ser mais unidos, porque você não vê muitos veterinários que fazem esse tipo de trabalho, e se fossemos unidos teríamos força para conseguir ajudar mais animais”, disse Clariana.
A doutra faz um apelo, para que as “pessoas não comprem cachorros, eu sei que tem muita gente que tem sonho de ter um cachorro, mas tem muito cachorrinho na rua precisando de um lar. As pessoas costumam dizer que não querem cachorro vira-la, mas nós somos vira-latas, não temos raça pura também, as pessoas tinham que se conscientizar e parar com esse preconceito bobo”.
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