Bala que matou menino na noite de Ano Novo em SP não saiu da arma do principal suspeito, aponta exame
Homem tinha sido preso após disparos, mas foi liberado em seguida. Justiça negou pedido para que ele fosse mantido preso temporariamente.
6 de janeiro de 2018
Arma de suspeito de matar menino na virada do ano em São Paulo (Foto: Divulgação)

Exame de confronto balístico realizado na tarde desta quinta-feira (4) pelo Instituto de Criminalística de São Paulo apontou que o projétil que atingiu na noite de Ano Novo o garoto Arthur Aparecido Silva, de 5 anos, não saiu da arma do homem apontado pela polícia como principal suspeito.

“Agora, no início da noite, nós recebemos a informação preliminar, do diretor do Instituto de Criminalística, que o exame preliminar deu negativo. Ou seja, o projetil que atingiu e matou o menino Arthur não saiu da arma que estava de posse, na noite de réveillon, com o suspeito. Com essa negativa desse exame, ele deixa de ser suspeito para a Polícia Civil”, disse o delegado Antônio Sucupira Neto, do 89 DP, responsável pelo caso.

O menino foi ferido por tiro de revólver calibre 38 na Zona Sul de São Paulo durante festa de réveillon. O disparo atingiu a parte superior da cabeça, e o garoto morreu na tarde de segunda-feira (1º).

Na terça-feira, um suspeito que teria efetuado de três a quatro disparos para o alto na noite de réveillon foi preso. O homem disse informalmente aos policiais que tem uma arma e que passou pelo local onde o garoto foi atingido e efetuado os disparos para celebrar a virada do ano.

O suspeito acabou liberado na madrugada de quarta-feira (3). A Justiça negou o pedido de prisão temporária feito pela polícia por entender que não havia elementos suficientes para manter o homem preso.

A arma do suspeito foi entregue à Polícia Civil na tarde desta quinta-feira (4) para exame de confronto balístico. A polícia chegou até o suspeito após uma pessoa ter denunciado que ele estava preocupado com as repercussões do caso menino Arthur, segundo informou o delegado responsável pelo caso, Antônio Sucupira Neto, do 89° Distrito Policial.

“Estamos para receber umas imagens de uma câmera de segurança na rua. Levantamos na data de hoje que existe essa câmera, o morador estava viajando”, disse.

Crédito: G1
Uma ação das polícias civil e militar resultou na morte na manhã da sexta-feira (7)
O suspeito de ter atirado para cima e matado o menino Arthur Silva, de 5
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