A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta terça-feira (4) que a queima de fogos durante os shows de réveillon na Avenida Paulista usará apenas artifícios de efeito visual, sem estampido. Os rojões com barulho não serão usados, em respeito à lei municipal 16.897/18, aprovada pela Câmara Municipal neste ano, que proíbe fogos na capital.
A gestão Bruno Covas (PSDB), entretanto, ainda não tem detalhes da festa: questionada pela reportagem, não informou qual empresa fará o espetáculo visual, quanto custará, como será contratada nem se essa modalidade seria mais cara ou mais barata do que os fogos de artifício comuns.
A proibição é para uso, manuseio, queima e soltura. O objetivo da regra é proteger idosos, crianças e pessoas com deficiência, que podem ter mal-estar diante dos barulhos. Mas o apoio maior à mudança veio de grupos de defesa dos animais, uma vez que cães, principalmente, se assustam com o estouro dos artefatos.
Embora tenha sido votada e sancionada este ano, a legislação não está valendo. Isso porque decisão liminar do Tribunal de Justiça publicada em junho, às vésperas da Copa do Mundo, anulou os efeitos da lei, atendendo a pedido do Sindicato das Indústrias de Explosivos do Estado de Minas
A entidade havia ingressado com Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade), argumentando que há leis estaduais e federais regulamentando os fogos de artifício e a regra municipal não poderia passar por cima delas. O tema também é debatido em outras cidades. A lei ainda não foi regulamentada.
Programação
A Prefeitura ainda não divulgou ainda qual será a programação dos shows na Paulista no réveillon. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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