A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou na noite desta terça-feira (20) o orçamento de R$ 317 bilhões para São Paulo em 2023, o maior do país. Foram 41 votos favoráveis e 9 contrários, todos do PT, de oposição ao governador eleito Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O PSOL também foi contra, mas optou pela obstrução porque calculou que a base do governo não conseguiria obter o quórum de 48 pessoas para a votação.
O texto final considerou 21,3 mil emendas parlamentares e também as prioridades do governo eleito, de Tarcísio de Freitas.
Entre as mudanças solicitadas pela equipe de transição estão R$ 200 milhões para o programa Bolsa do Povo Estudante, destinado a garantir a permanência na escola de alunos da rede pública estadual.
Já na área da Saúde, foi aprovado o direcionamento de mais R$ 30 milhões para os atendimentos do programa Mutirões de Saúde.
Orçamento por área
A área da Educação terá um montante de R$ 49,3 bilhões, sendo quase R$ 1 bilhão direcionado para a implementação da educação integral na rede estadual. Em relação ao ensino superior público, entre as diversas instituições, serão R$ 8,4 bilhões para a USP (Universidade de São Paulo), R$ 4,1 bilhões para Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e R$ 4 bilhões para a Unesp (Universidade Estadual Paulista).
Já na área da Saúde, o orçamento será de quase R$ 29 bilhões, sendo R$ 1,1 bilhão destinados ao programa Santas Casas Sustentáveis.
A Secretaria de Segurança Pública terá um montante de R$ 27,3 bilhões. Serão R$ 430 milhões para melhoria dos equipamentos da Polícia Militar e R$ 58 milhões para seleção e formação de novos policiais civis.
Em relação ao Turismo, serão R$ 563 milhões para destinação às estâncias turísticas e MITs (Municípios de Interesse Turístico). Na Habitação, o programa Casa Paulista terá R$ 697 milhões do total de R$ 1,4 bi da pasta.
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