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3 minutos de palavra é assistência? diz mãe de Luan para prefeito Ney Santos

Após cinco dias da morte do menino Luan de 11 anos por negligência médica, o prefeito de Embu das Artes, Ney Santos veio a publico por meio de um vídeo nas redes sociais externar que as medidas cabíveis estão sendo tomadas e que inclusive está prestando assistência a família enlutada, porém também pelas redes sociais, a mãe Carla Gaspar questionou: 3 minutos de palavra é assistência? E ainda deixou claro que não vai se calar diante do que aconteceu com seu filho.

Na publicação em vídeo, o prefeito Ney Santos fala que esteve com a família e que, “Abrimos um processo administrativo, onde o conselho de ética de médicos da nossa cidade tem cinco dias para nos dar um relatório”, disse ele em vídeo. A família rebateu a publicação questionando que tipo de assistência foi dado a eles. Em sua postagem no facebook, com a tag marcada “se sentindo com raiva”, Carla fala ainda que vai lutar por Justiça pelo seu filho. “Amanhã faz 1 semana q meu filho se foi e não vi nenhum tipo d mudança em nada,acha oq,q eu vou me calar?pois eu não vou não. Meu filho era uma criança com toda vida pela frente,era sádio,educado e não fazia mal a ninguém. POR ISSO SENHOR PREFEITO,EU QUERO JUSTIÇA”, escreveu.

Confira a publicação na íntegra

A missa de 7º dia do menino Luan será realizada neste sábado, dia 28/8 às 19h na Paróquia São José no Jardim Santo Eduardo. Logo após a missa, a família convida todos para uma caminhada até UPA, em manifestação ao ocorrido de negligência médica por três profissionais que diagnosticaram Luan com gases quando na verdade era apendicite estourado.

Na sessão da Câmara, alguns vereadores falaram sobre a morte do Luan. O único vereador de oposição ao governo, Abidan Henrique pediu um minuto de silêncio e questionou mais uma morte no município, destacando que é preciso investigar a negligência. “Nenhuma cidade que se preze, nenhuma gestão séria pode ter uma pessoa morrendo de apendicite em um pronto socorro. Na minha visão precisamos urgente fazer uma investigação e saber o que aconteceu. Não podemos mais deixar perpetuar nessa cidade, a negligência, a irresponsabilidade, a falta de cuidado e carinho com o povo de Embu das Artes”, disse.

Dentre outros vereadores que falaram sobre o caso, inclusive o vereador Gilson Oliveira que declarou que a mãe do menino é sua amiga pessoal. Outros vereadores ainda se calaram diante do caso. O vereador Ricardo Almeida falou sobre a exaustão dos médicos. “No mandato do secretário Raul, eu tinha apresentado uma clausula dentro do contrato da saúde, que a empresa que é responsável ela teria que fazer um treinamento continuado com seus funcionários. Porque imagina só, o funcionário trabalha dois, três turnos e muitas das vezes por serem seres humanos falhos automaticamente vai haver um erro. As vezes passa por problemas em casa e é muito fácil pra gente julgar o erro daquele funcionário”, declarou Almeida.

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