3 minutos de palavra é assistência? diz mãe de Luan para prefeito Ney Santos
A missa de 7° dia será neste sábado, dia 28/8 às 19h na igreja católica do Jardim Santo Eduardo
28 de agosto de 2021
(Foto: )

Após cinco dias da morte do menino Luan de 11 anos por negligência médica, o prefeito de Embu das Artes, Ney Santos veio a publico por meio de um vídeo nas redes sociais externar que as medidas cabíveis estão sendo tomadas e que inclusive está prestando assistência a família enlutada, porém também pelas redes sociais, a mãe Carla Gaspar questionou: 3 minutos de palavra é assistência? E ainda deixou claro que não vai se calar diante do que aconteceu com seu filho.

Na publicação em vídeo, o prefeito Ney Santos fala que esteve com a família e que, “Abrimos um processo administrativo, onde o conselho de ética de médicos da nossa cidade tem cinco dias para nos dar um relatório”, disse ele em vídeo. A família rebateu a publicação questionando que tipo de assistência foi dado a eles. Em sua postagem no facebook, com a tag marcada “se sentindo com raiva”, Carla fala ainda que vai lutar por Justiça pelo seu filho. “Amanhã faz 1 semana q meu filho se foi e não vi nenhum tipo d mudança em nada,acha oq,q eu vou me calar?pois eu não vou não. Meu filho era uma criança com toda vida pela frente,era sádio,educado e não fazia mal a ninguém. POR ISSO SENHOR PREFEITO,EU QUERO JUSTIÇA”, escreveu.

Confira a publicação na íntegra

A missa de 7º dia do menino Luan será realizada neste sábado, dia 28/8 às 19h na Paróquia São José no Jardim Santo Eduardo. Logo após a missa, a família convida todos para uma caminhada até UPA, em manifestação ao ocorrido de negligência médica por três profissionais que diagnosticaram Luan com gases quando na verdade era apendicite estourado.

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Na sessão da Câmara, alguns vereadores falaram sobre a morte do Luan. O único vereador de oposição ao governo, Abidan Henrique pediu um minuto de silêncio e questionou mais uma morte no município, destacando que é preciso investigar a negligência. “Nenhuma cidade que se preze, nenhuma gestão séria pode ter uma pessoa morrendo de apendicite em um pronto socorro. Na minha visão precisamos urgente fazer uma investigação e saber o que aconteceu. Não podemos mais deixar perpetuar nessa cidade, a negligência, a irresponsabilidade, a falta de cuidado e carinho com o povo de Embu das Artes”, disse.

Dentre outros vereadores que falaram sobre o caso, inclusive o vereador Gilson Oliveira que declarou que a mãe do menino é sua amiga pessoal. Outros vereadores ainda se calaram diante do caso. O vereador Ricardo Almeida falou sobre a exaustão dos médicos. “No mandato do secretário Raul, eu tinha apresentado uma clausula dentro do contrato da saúde, que a empresa que é responsável ela teria que fazer um treinamento continuado com seus funcionários. Porque imagina só, o funcionário trabalha dois, três turnos e muitas das vezes por serem seres humanos falhos automaticamente vai haver um erro. As vezes passa por problemas em casa e é muito fácil pra gente julgar o erro daquele funcionário”, declarou Almeida.

Crédito: Redação
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