Técnicas neurocirúrgicas auxiliam o tratamento da dor crônica
O neurocirurgião, Janio Alves é especialista em Dor e Neurocirurgia Funcional
18 de fevereiro de 2019
(Foto: Divulgação)

Já dizia o poeta que “a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional”. Essa frase vai além do seu sentido metafórico, é uma verdade prática. Hoje, cuidar da dor crônica é possível graças aos avanços da medicina. Isso é o que afirma o neurocirurgião Jânio Alves Ferreira, que atua no Hospital São Francisco, e reforça que o tratamento pode ser feito por meio de técnicas cirúrgicas de alta tecnologia e que estão disponíveis no HSF.

Segundo o especialista, uma dor é considerada crônica quando se prolonga por mais de três meses. É a resposta que o corpo dá quando há algo de errado no organismo, podendo ultrapassar o estágio de sintoma para doença.

“A dor crônica é uma patologia por si só. Quando uma dor aguda não é bem resolvida e o paciente perpetua-se com ela, criando uma espécie de ‘cicatriz no cérebro’, e se torna uma doença a parte”, explica o médico.

Quando há falha no tratamento clínico ou medicamentoso, a indicação cirúrgica pode ser a solução para alguns casos. Um dos recursos cirúrgicos disponíveis é a técnica de estimulação medular. “São implantados eletrodos na medula espinhal. Esta estimulação emite ondas elétricas com o objetivo de inibir a dor crônica”, detalha.

As técnicas de infiltrações na coluna também trazem o alívio aos pacientes que sofrem com dores da coluna cervical, dorsal e lombar. Nesse procedimento, uma medicação é aplicada em pontos específicos, reduzindo a dor e os sinais inflamatórios.

Para alguns casos de hérnia de disco – uma das patologias mais frequentes -, quando o tratamento convencional, cirúrgico e endoscópico não apresentam resultados satisfatórios, a radiofrequência pode ser o tratamento indicado. “Uma pequena agulha é conectada em um aparelho de radiofrequência que ameniza a dor através da modulação do nervo”, explica o especialista.

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Pacientes com a doença de Parkinson também podem contar com as técnicas neurocirúrgicas. “Em alguns casos o medicamento perde o efeito, mas com uma boa indicação de neurocirurgião as cirurgias podem amenizar os tremores, a rigidez, melhorando os efeitos colaterais de remédios”, ressalta Jânio.

O especialista alerta aos pacientes para que não ignorem a presença da dor. “O problema incapacita o paciente e pode causar ou agravar quadros de depressão. Há pacientes que se acostumam e acabam achando normal. Sentir dor não é normal e só causa sofrimento. É importante que saibam que existem vários tratamentos disponíveis que vão ajudar a melhorar a sua qualidade de vida”, conclui.

Fique atento a outros sinais

A avaliação do especialista é muito importante para descartar a possibilidade de cirurgia. Alguns sinais, além das dores contínuas, também servem de alerta para procurar a ajuda de um neurocirurgião. Alguns desses são sintomas como cefaléia, tonturas, desmaios, perda de memória, distúrbios do sono, dores na coluna, formigamentos, alteração do humor e do estado mental, alterações visuais e perda de força.

O Hospital São Francisco possui uma equipe qualificada e toda a estrutura tecnológica para o seu tratamento neurocirúrgico. Agende uma consulta pelo telefone (11) 4615-6677. O São Francisco é acreditado pela ONA – Organização Nacional de Acreditação -, entidade que certifica os melhores hospitais do Brasil. A unidade fica na avenida Professor Manoel José Pedroso, 701 – Cotia

Crédito: Assessoria de Imprensa
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