A Prefeitura de Embu das Artes interviu na proposta de greve prevista para acontecer a partir das 7h desta sexta-feira, dia 18, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e no Pronto Socorro Central, ambos administrados pelo Instituto Social Saúde Resgate e Vida.
A greve pretendia paralisar os serviços em razão do atraso no pagamento dos funcionários que há alguns meses apresenta atraso ou pagamento de parte do salário de janeiro de 2017.
O Sindbeneficente distribuiu o comunicado e pediu compreensão da população tendo em vista o descaso da empresa que presta serviço no município. Os funcionários reclamam de atraso ou falta do pagamento, além disso, falta de material básico como medicação, luvas e demais aparatos necessários.
Vale destacar que na gestão do então prefeito em exercício, Hugo Prado, o mesmo juntamente com a equipe jurídica revisou o contrato do instituto e detectou irregularidades, além disso após visitar a UPA de madrugada de cinco médicos na escala apenas dois estavam trabalhando. Dessa forma, dentro de poucos meses o contrato será encerrado por completo. Em razão das medidas severa da prefeitura, os pacientes tem sofrido com demora no atendimento, falta de medicação e descaso por parte da empresa. Mas redes sociais inúmeras são as reclamações.
É importante esclarecer que de acordo com informações, o instituto não presta conta a prefeitura e dessa forma, o governo fica impossibilitado de fazer o repasse, uma vez que não é evidenciado os gastos com funcionários e medicação, que é de responsabilidade do prestador de serviço.
O Jornal Primeiro Embuense, entrou em contato por telefone e foi informado nas unidades de atendimendo que até o momento segue o atendimento normal e os funcionários aguardam regularização do pagamento para que decidam parar ou não.
Texto por Repórter Adriana Monteiro