O suspeito de ter atirado para cima e matado o menino Arthur Silva, de 5 anos, durante uma festa de Ano Novo na Zona Sul de São Paulo, foi liberado do 89º Distrito Policial na madrugada desta quarta-feira (3). A Justiça negou o pedido de prisão temporária por entender que não havia elementos suficientes para mantê-lo preso.
Segundo o delegado Antônio Sucupira Neto, o suspeito alegou, em depoimento, que efetuou disparos, mas que eles foram feitos próximo à residência dele, no Jardim das Imbuias, distante de onde o menino foi baleado, no Jardim Taboão. “Para nós, ele continua como suspeito até que seja feito o confronto balístico. Se confirmar que não foi do revólver dele, ele está descartado como suspeito”, disse. O suspeito tem 21 anos, foi preso na terça-feira (2) e está desempregado.
A polícia considera duas possibilidades para o crime: bala perdida e disparo de dentro ou perto da casa. A investigação também aguarda laudo do Instituto de Criminalística para confirmar a trajetória da bala, que deve ficar pronto em no máximo cinco dias.
De acordo com Sucupira, a polícia ainda procura identificar o autor dos disparos e se houve omissão do socorro ao menino. O delegado pretende ouvir os pais do menino ainda nesta quarta-feira, além de três amigos que o suspeito afirmou que estavam com ele na noite de Ano Novo.
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