A Prefeitura de São Paulo informou nesta sexta-feira (25) que comprou 250 mil litros de diesel para garantir a circulação da frota municipal de ônibus em meio à crise de abastecimento provocada pela greve dos caminhoneiros. A retirada do combustível foi feita a partir de centro de distribuição da Petrobras na Zona Sul da capital.
O diesel foi escoltados por viaturas da Polícia Militar. Ele deverá garantir o abastecimento da fronta municipal de ônibus até a próxima segunda-feira (28). De acordo com o prefeito Bruno Covas (PSDB), apesar da compra, o uso do combustível continuará sendo de forma racionada.
O prefeito explicou que distribuição do combustível escoltado pela polícia se deu graças à liminar obtida na Justiça que garante força policial para que o combustível chegue à cidade de São Paulo.
A coleta de lixo deverá seguir suspensa. Um grupo de crise da Prefeitura está acompanhando a paralisação. Questionado sobre outros serviços que dependem de combustível, Covas disse estar “acompanhando” por meio do grupo de crise.
“Estamos acompanhando todos os serviços. Por exemplo, serviço funerário tem combustível pra funcionar até amanhã, o transporte escolar tem combustível pra segunda. A gente está verificando o Samu, que tem combustível até terça-feira. As viaturas da GCM, da CET, enfim, todos os serviços essenciais, esse grupo de crise está monitorando.”
A coleta de lixo continua restrita ao serviço considerado essencial, como resíduo hospitalar, e a Prefeitura pede que não seja deixado na rua. “Ainda estamos buscando normalizar esse serviço”, completou o prefeito.