A moradora Barbara do Carmo Ribeiro, de 61 anos do Jardim Itapecerica, em Itapecerica da Serra contraiu o vírus da febre amarela e foi internada no Hospital das Clínicas, após 10 dias passa bem. Os médicos que atenderam a paciente destacam a importância da vacinação para prevenção.
De acordo com o relato do filho Leandro, a idosa passou mal no dia 04 de fevereiro e foi encaminhada para o Hospital Geral de Itapecerica, ela foi diagnosticada inicialmente com Hepatite C, porém foi solicitada uma segunda opinião para o caso. Já a segunda médica suspeitou de febre amarela, mas a família informou que Barbara havia tomado a vacina no dia 14 de janeiro, na UBS do Jardim Montesano.
Com a suspeita de febre amarela, a idosa foi transferida para o Hospital das Clínicas, em um quadro estável. Ela deu entrada em uma unidade de tratamento intensivo (UTI), onde começou a ser medicada. O médico diagnosticou a febre amarela silvestre e comunicou os familiares sobre o caso e os procedimentos que seriam feitos na idosa.
“Aí começou o “tratamento” pois não existe uma cura para febre amarela mais o fígado e o rim começou a melhorar e cada dia melhor. No dia 10/02 as 20h ela teve alta para ir à enfermaria (alta para ir ao quarto). Hoje dia 14/02 ela está de alta pela febre amarela, porém como ela já tinha outros problemas de saúde está aguardando a visita de um cardiologista para ter alta definitiva”, disse Leandro ao Jornal Primeiro Notícias.
Segundo informações da equipe médica, a idosa passa bem graças a vacina que ela havia tomado 10 dias antes, uma vez que o tipo de febre amarela dela foi silvestre contraída pela picada do mosquito haemagogus.
Leandro Ribeiro ainda relata que solicitou a Secretaria de Saúde de Itapecerica da Serra, a vacina para sua tia acamada e até o momento não recebeu a visita de um agente de saúde em sua residência.
Sobre a febre amarela
A silvestre é disseminada pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, circulantes em matas, e não em cidades. A versão urbana é transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo da dengue, do zika e da chikungunya. Não há registro de febre amarela urbana no Brasil desde 1942. As mortes de agora foram causadas pela versão silvestre, unicamente.
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