Em assembleia realizada na noite desta segunda-feira (29), trabalhadores do Metrô de São Paulo decidiram adiar a greve inicialmente prevista para acontecer nesta terça-feira (30). De acordo com o Sindicato dos Metroviários, a paralisação de 24 horas deverá acontecer no dia 7 de maio.
Os trabalhadores reivindicam melhorias nos salários e nos benefícios, como Vale Alimentação e Vale Refeição, que não tiveram aumento real nos últimos anos. Além disso, o sindicato denuncia que a companhia, gerida pelo governo do Estado de São Paulo, vem promovendo “cortes drásticos” de verbas destinadas ao plano de saúde oferecido aos funcionários.
Ao todo, foram cinco reuniões de negociação entre o sindicato e o Metrô que terminaram sem acordo. Nesta segunda-feira (29), antes dos trabalhadores decidirem adiar a greve, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) determinou pagamento de reajuste com base no IPC-FIPE aos metroviários com efeitos em maio, com multa diária de R$ 300 mil em caso de descumprimento.
Caso a greve ainda seja realizada, a Justiça trabalhista determinou que ao menos 70% dos metroviários devem trabalhar nos horários de pico e pelo menos 50% devem comparecer nos demais horários, sob pena de multa R$ 200 mil.
O sindicato decidirá na próxima segunda-feira (6), em nova assembleia, os detalhes da paralisação.