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Justiça afasta prefeita de Embu-Guaçu do cargo em investigação por enriquecimento ilícito

O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou o afastamento da prefeita de Embu-Guaçu, Maria Lúcia da Silva Marques (PSB), em investigação por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito.

Em decisão desta quinta-feira (15), o juiz Willi Lucareli determina que o presidente da Câmara Municipal da cidade, Clarides Leonardo dos Santos, assuma as funções da prefeita por 45 dias úteis “ou até que todas as provas sejam produzidas”.

A determinação acontece após ação civil por improbidade movida pelo Ministério Público de São Paulo, mas como o processo está em segredo de Justiça, não é possível ter acesso ao teor da investigação. O G1 entrou em contato com a Prefeitura de Embu-Guaçu para comentar o afastamento e aguarda retorno.

Em ações anteriores, Maria Lúcia da Silva Marques já foi investigada por contratar serviços de terceiros sem licitação; nomear o próprio marido e ex-prefeito, Walter Antonio Marques, para a secretaria de Infraestrutura; e comprar carne estragada para uma escola municipal. (leia mais abaixo)

Nesta sexta-feira (16), o Ministério Público de São Paulo também realizou a quarta fase da “Operação Píton”, investigação sobre suposto desvio de recursos públicos por meio de fraudes em licitações da Prefeitura de Embu-Guaçu.

A ação mobilizou 11 promotores e 60 policiais militares para cumpri 12 mandados de busca e apreensão nesta manhã. Segundo o MP, ao todo, a operação já resultou no afastamento de quatro agentes públicos, apreensão de sete armas de fogo e mais de R$ 1,5 milhão em espécie, além da prisão de cinco pessoas. Também foram bloqueados cerca de R$ 2 milhões em bens dos investigados.

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