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Grupo que faturava R$ 1 milhão por semana com drogas é preso

A Polícia Civil realizou uma megaoperação contra o tráfico de drogas na região sudoeste da Grande São Paulo e zona sul da Capital, na manhã desta terça-feira. A operação reuniu os policiais civis das cidades de Taboão da Serra, Embu das Artes, Itapecerica da Serra e de São Paulo. De 22 mandados de busca e apreensão concedidos pela Justiça, 15 foram cumpridos, além de mais de 30 celulares apreendidos, porções de cocaína, trouxinhas de maconha, tablete de crack e uma quantia de dinheiro, que até a tarde de ontem ainda não havia sido contabilizada. A Polícia Civil acredita que os presos movimentavam a venda de entorpecentes em toda a região sudoeste da Grande SP e Capital e lucravam mais de R$ 1 milhão por semana. Toda a contabilidade do tráfico também foi apreendida.

A megaoperação começou na madrugada de ontem, no centro de Taboão da Serra e se estendeu para bairros de Embu das Artes, Itapecerica da Serra e Capital. As investigações, que tiveram início em junho, apontam o envolvimento de 22 pessoas na venda, armazenamento e gerenciamento das drogas.

“Iniciamos as investigações em junho e seguimos com um trabalho minucioso. Ao todo 15 pessoas já foram presas e outras sete não foram localizadas na operação, mas estamos em cima. As investigações apontam que essa quadrilha movimentava o tráfico de drogas em diversos pontos aqui da região, na Capital e até no ABC Paulista. Sabemos disso porque a contabilidade do tráfico também foi apreendida”, disse o delegado do 1º DP de Itapecerica da Serra, Fábio da Silva Siqueira.

Segundo o delegado, os criminosos vão responder por tráfico de drogas e associação criminosa. Um dos suspeitos também responderá por posse ilegal de armas. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela Polícia Civil. Mais de 70 viaturas participaram da megaoperação.

Ainda segundo Fábio da Silva, as investigações não foram encerradas e a polícia acredita que em breve prenderá os suspeitos foragidos. “Já identificamos todos os suspeitos e vamos prender. As investigações seguirão”, finalizou o delegado.

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