Paulo Giannini, aos 64 anos faleceu na manhã desta quarta-feira, dia 21, em decorrência de uma infecção generalizada de complicações de um tumor na cabeça, no Hospital Geral do Pirajussara, onde estava internado há 15 dias. O velório ocorre na Câmara Municipal de Embu das Artes e o sepultamento será às 11h, da quinta-feira, dia 22, no Cemitério Jesuítas.
A morte de Giannini abateu todo meio político e empresários, sendo ele considerado uma das figuras mais influentes na política embuense, tendo em vista ter marcado a história sendo um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores em Embu das Artes, no qual ele se dedicou por longos 16 anos, como secretário de governo nas gestões dos prefeitos Geraldo Cruz e Chico Brito, de 2001 a 2016.
Em 2012 recebeu o título de Cidadão Embuense por iniciativa do vereador à época, Milton Arezon. Antes de chegar a Embu das Artes, aos 20 anos, Giannini participou do Movimento de Oposição Sindical Metalúrgica, depois de formar-se torneiro ferramenteiro no Senai de Santo Amaro, na Capital.
Giannini trabalhou como metalúrgico até 1979, mesmo ano em que teve participação indispensável na regularização dos loteamentos clandestinos em Embu das Artes.
Paulo foi um dos mentores para a criação da Guarda Municipal (GCM); foi responsável pela remodelação da Divtran, possibilitando a criação da Secretaria de Trânsito e Transporte e coordenou a reestruturação do transporte público municipal. Ele também é um dos responsáveis pela implantação do programa “Frente de Trabalho” na cidade, além de atuar decisivamente pela campanha do plebiscito que mudou o nome da cidade.
Giannini, que completou 64 anos no último dia 14 deste mês, militou nas Comunidades Eclesiais de Base, na Pastoral da Juventude e Operária. Deixa esposa, três filhos e um neto.