Seis cidades da Grande São Paulo estão com tendência de alta na média móvel de novos casos de Covid-19 por dia: Osasco, Mairiporã, Taboão da Serra, Pirapora do Bom Jesus, Embu das Artes e Juquitiba. Osasco tem o 6º maior crescimento entre as cidades com viés de alta na lista.
Em números absolutos, Osasco lidera o grupo, com uma média diária de 149 casos novos. A cidade também tem o 2º maior índice de mortos por 100 mil habitantes, só atrás da vizinha Barueri.
Na semana passada, a região metropolitana apresentava tendência de queda na média diária de novos casos, que leva em consideração os dados de 7 dias para traçar uma tendência mais confiável. No entanto, dados desta semana mostram que houve uma desaceleração nessa redução e os números agora estão estáveis.
Dos 39 municípios da Grande São Paulo, a capital e outras 11 cidades estão com tendência estável e 21 estão com tendência de queda.
Desde segunda-feira (13) todos os municípios da Grande São Paulo estão na Fase Amarela do Plano São Paulo, que determina as restrições da quarentena para cada sub-região do estado.
Para a implementação do plano, a Grande São Paulo foi dividida em cinco sub-regiões, além da região da capital. Quando anunciou o plano, o governo estadual estabeleceu que toda a região metropolitana deveria pertencer à mesma sub-região, já que as divisões foram feitas com base nas divisões regionais de saúde (DRSs) já adotadas pela Secretaria Estadual da Saúde. Mas, a pedido de prefeitos, a divisão mudou e passou a considerar as cidades separadamente.
O epidemiologista Gonzalo Vecina questiona a subdivisão feita pelo governo. Ele afirma que o vírus não conhece fronteiras e que é preciso buscar um controle mais homogêneo da doença em toda a região metropolitana.
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