Logo após o nascimento do bebê, ainda na maternidade, a realização do Teste da Orelhinha faz toda a diferença para o diagnóstico precoce de alterações auditivas no recém-nascido. O teste é simples, rápido e indolor.
De acordo com a fonoaudióloga Joice Sales, que atua na Maternidade do Hospital São Francisco, o Teste da Orelhinha ou Triagem Auditiva Neonatal é feita com o auxílio de um aparelho que emite sons leves e detecta e avalia a resposta dos estímulos sonoros.
“Não é um exame invasivo, dura cinco minutos e geralmente o bebê está dormindo. O exame pode ser repetido dentro do prazo de 30 dias em outras clínicas ou pelo Sistema Único de Saúde”, explica a especialista, que recomenda que o teste seja feito no segundo ou terceiro dia de vida do bebê. “Depois da alta hospitalar, aos bebês que não tiveram alterações no exame, recomenda-se repeti-lo dentro do prazo de 30 dias”.
Grupo de risco
Os bebês com maior índice de alteração auditiva são aqueles que se enquadram no perfil de prematuros; que tiveram o diagnóstico de infecções como rubéola ou que precisaram ficar internados; sofreram complicações no parto que comprometem a oxigenação; e aqueles com doenças neurológicas.
O primeiro sinal de alerta
A perda de audição tem vários graus, portanto, é importante que os pais fiquem atentos aos sinais.
“Os pais acreditam que o fato de chamar a criança e ela atender significa que ela não teve perda de audição. Essa afirmação não é verdadeira porque existem diferentes graus de perda. Os casos de crianças de dois anos de idade que não desenvolveram a fala estão ligados diretamente à questão da audição”, alerta Joice.
A especialista orienta os pais a darem atenção para os casos de crianças que ficam doentes com frequência, acometidos por resfriados ou inflamações de ouvido, já que isso pode causar uma perda de audição transitória devido a presença de secreções que podem obstruir o canal auditivo. “Essas crianças também devem receber o acompanhamento, porque tudo isso tem impacto no desenvolvimento da fala e, futuramente, na alfabetização”.
Lei Federal
O teste da Orelhinha está previsto na Legislação Federal desde 2010, que tornou sua realização obrigatória e gratuita nas maternidades.
Sobre o Hospital e Maternidade São Francisco
Inaugurado em agosto de 2017, o atendimento em obstetrícia do Hospital São Francisco dispõe de uma estrutura completa. Suas instalações abrangem leitos para internações, centros cirúrgicos de oito salas e com equipamentos de última geração, UTI adulto e neonatal, pronto atendimento, ambulatório ginecológico e obstétrico, exames de ultrassonografia e de cardiotocografia – que avalia a vitalidade fetal do bebê com precisão –, laboratórios de análises clínicas e patológicas, além dos importantes testes do Pezinho e da Orelhinha.
Saiba mais pelo telefone (11) 4615-6677. Você também pode fazer uma visita ao Hospital e Maternidade São Francisco, que fica na avenida Professor José Pedroso, 701 – Cotia – SP.