Ao menos três pessoas foram mortas e outras duas ficaram feridas a tiros, no final da noite de segunda-feira (29), na rua da única delegacia de Embu-Guaçu, na Grande São Paulo, segundo a Polícia Civil. A investigação apura o crime e tenta identificar os assassinos, que fugiram após a chacina. Testemunhas e sobreviventes contaram que os criminosos haviam se identificado como sendo da “polícia”.
De acordo com o boletim de ocorrência do caso, registrado na delegacia que fica a cerca de 800 metros de distância do local onde ocorreu a chacina, dois homens não identificados, armados, um com revólver e outro com uma arma longa, chegaram a pé e atiraram num grupo de oito pessoas que estava conversando perto de uma fogueira na Rua Pedro de Moraes, Centro de Embu-Guaçu.
Três estudantes, com idades entre 17 e 21 anos, morreram baleados no local. Dois deles eram irmãos. Outras duas pessoas, uma estudante de 19 anos, namorada de um dos irmãos, e um homem de 31 anos, foram feridos pelos disparos. A jovem foi atingida de raspão nas costas e o rapaz foi baleado na cabeça. Os sobreviventes foram socorridos e levados ao Hospital Geral de Itapecerica da Serra, também na região metropolitana.
O estado de saúde deles não foi divulgado. A moça teria sido medicada e liberada do hospital. A Secretaria de Estado da Saúde foi procurada pela reportagem, mas ainda não retornou. Outras três pessoas que estavam no grupo correram e escaparam dos disparos sem ferimentos.
Apesar de o registro policial apontar três mortes, a assessoria de imprensa da Polícia Militar (PM) informou que quatro pessoas teriam morrido. Procurada pela reportagem, a comunicação da Secretaria da Segurança Pública (SSP) não confirmou essa informação e mantinha o número de vítimas fatais de três pessoas mortas.
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