Bugios não transmitem febre amarela; maus-tratos aos animais é crime
4 de janeiro de 2018
(Foto: Divulgação)

Os macacos podem representar um alerta às autoridades quanto à incidência de febre amarela em áreas silvestres. Isso porque esses animais também são vulneráveis ao vírus, e a detecção de infecções em macacos ajuda na elaboração de ações de prevenção da doença em humanos.

Além disso, os bugios são nativos das matas da região, e consequentemente têm importante papel na manutenção do equilíbrio ecológico dos ecossistemas locais, sendo importantes dispersores de sementes, contribuindo para a regeneração das matas.

“Solicitamos aos moradores que contribuam com a preservação dos bugios, e informamos que as principais medidas para se evitar a contaminação da população pela febre amarela são a vacinação e os cuidados para evitar a proliferação dos mosquitos transmissores por meio de focos de água parada, que contribuirá também para o combate de outras doenças já existentes nas áreas urbanas”, informa a Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente

Legislação

Matar animais é considerado crime ambiental pelo Art. 29 da Lei n° 9.605/98. De acordo com a legislação, “matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente ou em desacordo com a obtida” pode gerar pena de seis meses a um ano de detenção, mais multa.

Crédito: Prefeitura de Itapecerica da Serra
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