De acordo com dados do Ministério da Saúde, mais de 27.300 Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) em todo o País não utilizam prontuário eletrônico. O número corresponde a 64% de todas as unidades em território nacional. Cotia deixará esta estatística até outubro deste ano, quando terá universalizado a informatização desse serviço com a chegada de 100 computadores que já estão sendo instalados nas Unidades.
A rede municipal de Saúde em Cotia conta com 25 UBS’s e, de acordo com o titular da pasta, Magno Sauter, dez estarão totalmente informatizadas até o final de setembro. “Até outubro todas as UBS’s terão prontuário eletrônico dos pacientes e informatização nos atendimentos. É um passo importantíssimo que Cotia dá na gestão de filas nas unidades, na segurança no manejo dos prontuários dos pacientes”, disse Sauter.
Os funcionários das UBS’s já começaram a receber capacitação para usar o sistema eletrônico de atendimento dos pacientes, bem como os seus prontuários. Os primeiros funcionários a receberem treinamento para utilizarem o sistema informatizado são os das UBS’s do Recanto Suave, Parque Turiguara e Jardim Japão. A capacitação está sendo realizada pela empresa G4 Soluções em Saúde, com a qual a prefeitura mantém um contrato. A G4, inclusive, é a responsável pela locação dos computadores com recursos de fontes do Ministério da Saúde – repasses que foram feitos por conta da implantação do prontuário eletrônico na rede municipal.
Inovação na Saúde
Por meio da Secretaria de Gestão Estratégica e Inovação, o prefeito Rogério Franco segue com o projeto de implantação do SMS para lembrar os pacientes sobre a data de exames e consultas. O objetivo do prefeito é, ainda, lançar mão de um APP da Saúde que auxiliará o paciente a consultar sua agenda de consultas, locais onde a medicação prescrita está disponível e, para a prefeitura, auxiliar na melhoria da gestão de faltas e, por consequência, redução do absenteísmo.
“São serviços que permitirão à prefeitura gerir de forma plena a Saúde, além de ajudarem a traçar a incidência de CID [Classificação Internacional de Doenças] por região, permitindo, por exemplo, a implantação de políticas públicas de saúde voltadas para tipos de doenças com mais incidência em determinada região da cidade”, explicou Magno Sauter.