Um idoso de 58 anos, morador do Jardim São Marcos em Embu das Artes sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no dia 17/9, e recebeu alta médica da Unidade de Pronto Atendimento – UPA Santo Eduardo, sob a alegação médica de apenas um mal-estar. Apresentando falta de coordenação motora, a família levou para o Hospital das Clínicas, recebendo lá o diagnóstico de AVC Isquêmico. “Com tudo isso passou de 12 horas, diminuindo a chance de alguma intervenção médica pra diminuir alguma possível sequela”, relatou a filha.
De acordo com informações da filha do senhor de 58 anos, no dia 17/9, o pai teve uma discussão ficando muito nervoso e com isso sofreu uma paralisia momentânea do lado esquerdo, além de relatar fortes dores de cabeça. Ele foi levado para a UPA, a filha destaca que ele estava andando e falando. “foi solicitado um eletrocardiograma, e captopril, quando ele foi se medicar começou a vomitar, corremos na sala do médico, foi aí que ele não conseguiu mais andar, pegamos uma cadeira de rodas, levando o na sala do médico novamente ele simplesmente ignorou a situação e olhando para o seu celular, receitou um plasil, inibidor de vômito, no qual foi feito sem nenhuma reação”, disse.
Ele foi levado para emergência permanecendo no local por cerca de 2 horas e em seguida levado novamente para sala de medicação. Com a troca de plantão, o paciente foi avaliado por outra médica. “ela disse que estava normal, e seria só um mal estar, ela queria dar alta, porém não aceitamos por ver que ele não estava normal, na qual ela pediu pra ficar mais 1 hora sob observação, e receitou 1/2 de diazepam, após isso não houve melhor e quando foi umas 02:00 foi dado alta pela Mesma Dra”, contou a filha ao Primeiro Notícias.
A jovem relata que durante a noite, a família percebeu que ele não estava bem. Já sem coordenação e com dificuldade para falar. Diante da gravidade, ele foi levado para o Hospital das Clínicas, onde foi diagnosticado com AVC isquêmico. O senhor permanece internado. “É um grande descaso. Todos os sintomas de um AVC, ele sofreu dentro da UPA e que médico não sabe diagnosticar sintomas de AVC? Dois médicos que atenderam ele, nos que somos leigos desconfiamos e como os médicos não desconfiaram. É muito triste essa situação”, finalizou.