Ney Santos gastará quase R$ 1,5 milhão com novas secretarias, mesmo com atraso
O PLC 23/2018, de autoria do prefeito Ney Santos foi aprovado pelos vereadores da base governista
5 de dezembro de 2018
(Foto: Divulgação)

O governo Ney Santos com a aprovação dos vereadores nesta quarta-feira, dia 05, criou mais três secretárias, mesmo tendo atrasado o salário dos servidores comissionados do alto escalão no último mês, de novembro. Muito se discutiu com relação a relevância da criação da Secretaria de Meio Ambiente, Secretaria de Suprimentos e Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, em uma conta rápida nomeando apenas secretário e adjunto de cada pasta, o custo será de mais R$ 1,4 milhão ao ano aos cofres públicos.

A secretaria de Meio Ambiente que foi incorporada a Secretaria de Planejamento, sob responsabilidade do secretário, Evandro Sartori passa a ser independente. Assim como suprimentos, ou seja, compras e licitações que antes era um departamento passa a ter autonomia sendo desmembrada da Gestão Financeira. E a Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, deve ser ocupada por um cargo indicado do vereador Luiz do Depósito – promessa antiga para que ele retornasse para base do governo Ney Santos.

O projeto de lei complementar 23/2018, de autoria do prefeito Ney Santos foi aprovado pelos 12 favoráveis vereadores da base governista, 3 votos contra dos vereadores Edvânio Mendes, Rosangela Santos e André Maestri, e ausência da vereadora Dra Bete.

“Eu não sou contra a criação dessas secretarias, mas sou contra nesse momento. Estamos vivendo um caos na saúde, um abandono sem médicos, sem pagar as empresas e você criar mais três secretárias que demanda R$1,4 milhão ao ano. Como tem recurso para aumentar três secretarias? Não só a criação de uma secretaria que vai resolver, e sim que as políticas públicas sejam direcionadas para poder atender, para que as mulheres vão trabalhar, mas saibam que seus filhos estão em um bom lugar, precisamos é garantir isso e não criar mais despesas. Mais uma vez politicagem”, falou a vereadora Rosângela Santos (PT).

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O vereador André Maestri (PTB) foi incisivo em sua fala. “Eu sou contra sim. Eu sempre sugeri uma reforma administrativa de fato, não é igual àquela outra que teve, que foi só fumaça. Hoje com a saúde financeira da nossa cidade, que o próprio governo sabe da dificuldade financeira como se criar mais três secretarias, que não vai ter recursos para trabalhar políticas públicas, apenas contemplar algumas pessoas”, destacou.

Já, o vereador Edvânio Mendes (PT) alertou com relação a contradição da dívida do município e destacou como “balela” a promessa de cortar custos e investir na saúde. “Sou contra. O governo há um ano atrás mandou um projeto aqui extinguindo cindo secretarias. Então quer dizer que sanou a dívida do município? Porque é contraditório, como que um ano atrás ele fala que não tinha recurso e tinha que economizar. Eu fiz 5 projetos que visam as mulheres e o prefeito vetou. O prefeito você precisa aprender a fazer conta, fazer planejamento. A própria base não defendeu”, disse.

Crédito: Redação
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