Medicamentos terão reajuste de até 2,8% a partir deste sábado
Governo estabelece aumento máximo de preços a partir da inflação. Taxa de reajuste depende do perfil de concorrência da substância.
31 de março de 2018
Medicamentos devem ter reajuste de até 2,8% (Foto: Divulgação)

A partir deste sábado (31), fabricantes poderão aumentar preços de medicamentos em 2%, 2,5% ou 2,8% a depender do perfil de concorrência da substância.

Os cálculos foram feitos pela Câmara Técnica de Regulação de Medicamentos (CMED), órgão vinculado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Por meio da entidade, p governo controla o reajuste de preços de medicamentos periodicamente — estabalecendo o aumento máximo que esses produtos podem atingir no mercado brasileiro.

O teto para o aumento é calculado com base no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) — o índice dá a medida da variação de preços ao consumidor final e é a referência para a inflação no país.

Ainda, a regulamentação da CMED se dá sobre medicamentos alopáticos (advindos da medicina tradicional) e não abrange outros produtos — como os homeopáticos e fitoterápicos.

Por que reajustes diferentes?
O governo federal autoriza o maior percentual de reajuste aos medicamentos mais baratos que já mantêm os preços abaixo do teto. Essas substâncias geralmente sofrem a concorrência de genéricos ou similares.

Já os percentuais menores, são aplicados aos medicamentos de média e baixa concorrência. São produtos mais de alta tecnologia e geralmente mais caros.

Veja também  Preço da gasolina pode aumentar em R$ 0,41
Crédito: G1
A Justiça suspendeu o aumento de R$ 4,00 para R$ 4,30 na tarifa de ônibus
Os valores cobrados nos pedágios de 19 concessionárias de rodovias paulistas serão reajustados neste domingo,
As passagens de ônibus das linhas intermunicipais da região metropolitana operadas pela EMTU terão reajuste