Edvânio Mendes desafia vereadores que compartilham que saúde está ruim a assinar pedido de CPI
Rosângela Santos e André Maestri já assinaram o requerimento
6 de dezembro de 2018
(Foto: Câmara de Embu das Artes )

O vereador Edvânio Mendes (PT) apresentou um requerimento solicitando uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) na sessão da quarta-feira, dia 05, para que sejam investigados os contratos das empresas que prestam serviços para Secretaria Municipal de Saúde e que são responsáveis pela administração do Pronto Socorro e da UPA do município de Embu das Artes.

“Eu estou protocolando e me mostra agora a independência dos senhores, eu desafio. Eu estou propondo aqui um requerimento de uma coisa que é um caos há quase dois anos aqui na cidade. Me mostre que vocês podem ter liberdade e alguns aqui já admitiram que a saúde não está boa. Eu estou pedindo aos demais vereadores que falaram aqui da sua independência, muitos aqui concordam que a situação da saúde está crítica na nossa cidade. Isso não pé contra o prefeito de vocês, mas uma CPI para investigar a UPA, Pronto Socorro Central, estou pedindo pela família de Embu das Artes”, falou Edvanio Mendes desafiando os vereadores em tribuna durante sessão.

O requerimento teve adesão dos vereadores Rosângela Santos, André Maestri e o autor, Edvânio Mendes, que convidou os demais vereadores da base governista para assinar o documento e dar mais transparência aos serviços na saúde. “Essa CPI é basicamente, já que o prefeito fala que o problema não é com eles porque estão pagando então vamos saber onde está o erro. Ele não tem o que temer. Eu fiz o meu papel enquanto vereador, mas sabemos que a base é o que o prefeito fala e manda, eu não acredito que os vereadores assinam porque tem medo do prefeito, por mais que alguns sabem que a saúde não está boa e há algo de errado na OS”, disse o vereador Edvânio Mendes, ao Jornal Primeiro Notícias.

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A instauração da CEI na Câmara visa dar transparência para os moradores da cidade, os fatos determinantes são: apurar quantidade de médicos nos atendimentos, se não cumprindo a carga horária de trabalho; falta de medicação e insumos hospitalares; negligência médica, como exemplo o caso da Victória Kamilly; longo tempo de espera para os pacientes serem atendidos; e remunerações dos profissionais contratados se estão sendo efetuada de acordo, e cargas trabalhistas.

“Vamos fazer a CPI da Saúde, vamos saber de fato onde está errando, onde está sendo utilizado o recurso dos nossos imposto, porque o que está acontecendo é o munícipe sofrendo no seu dia a dia, não conseguindo passar no médico, não conseguindo pegar uma medicação e não tendo atendimento na nossa cidade, onde o prefeito prometeu que a saúde seria prioridade, foi propaganda enganosa. A CPI é um bom processo para sabermos o que está acontecendo, vamos tirar Embu das Artes da calamidade pública. Embu das Artes pede socorro”, falou a vereadora Rosângela Santos (PT).

O vereador André Maestri (PTB) também assinou e defendeu a instauração da CPI na Câmara. “Esse apoio a gente tem recebido as reclamações, eles vêm de encontro com apontamentos de profissionais da área da saúde. O que temos são fatos que vem acontecendo e não podemos ser omissos. O diálogo e a transparência vão acontecer se abrir de fato uma investigação. O orçamento para 2019 na área da saúde vai ultrapassar R$ 160 milhões de reais, ou seja, o repasse garantido por lei vem e a destinação temos que ter a transparência principalmente quando se fala de contratos terceirizados, onde em um plantão deveria constar cinco médicos e você chega lá e tem um médico atendendo. São vários indícios de irregularidades”, destacou.

Crédito: Redação
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